Complexo Eólico Pinheiro Machado: aprovada a LP para implantação
Mais um passo importante foi dado para o desenvolvimento de novos projetos de geração de energia no Rio Grande do Sul. Desta vez foi a aprovação da Licença Prévia (LP) para a implantação do Complexo Eólico Pinheiro Machado, localizado no limite entre os municípios de Piratini e Pinheiro Machado, na região da Campanha. A LP foi emitida em 14 de janeiro pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Estão previstas as instalações de 174 aerogeradores, distribuídos pelos Parques Eólicos Asperezas, Curral de Pedras e Torrinhas e que somados atingem 435MW de energia limpa e renovável.
A ABG trabalhou em todas as etapas no projeto do Complexo Eólico, desde as campanhas de pré-estudo ambiental, elaboração do Relatório Ambiental Simplificado – RAS até o atendimento de complementações da Fepam para a obtenção da LP.
“A equipe da ABG fez um acompanhamento das ações ambientais deste projeto desde sua concepção. A área dos empreendimentos está localizada em uma região que conta parte da história do Rio Grande do Sul, como o Cerro dos Porongos, onde ocorreu uma batalha Farroupilha. Neste caso foram necessárias adaptações no projeto, de modo evitar qualquer dano ambiental sobre o patrimônio histórico. Foi um trabalho buscando conciliar a geração de energia eólica com o reconhecimento histórico e cultural da região”, explicou Marcos Daruy, biólogo e gerente da ABG, salientando o trabalho junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Fepam.
Alexandre Bugin, sócio-diretor da ABG, ressaltou que a implantação do Complexo Eólico Pinheiro Machado terá um importante papel econômico e social para a região, e enfatizou que este é um dos empreendimentos que deflagram a retomada dos investimentos na energia eólica no Estado. Bugin destacou que o resultado do trabalho contou também com o apoio da DGE, empresa gaúcha responsável pelo projeto do Complexo, foi gratificante: “estas conexões são importantes para as empresas e para o desenvolvimento do estado”. O empreendimento é da empresa Rio Energy Desenvolvimento de Renováveis S.A.
A próxima etapa para a implantação do complexo eólico é o detalhamento do projeto, tanto nos aspectos civil e ambiental, buscando a obtenção da Licença de Instalação (LI), que deflagra a autorização para a construção do empreendimento.
Foto: Marcos Daruy
1 de fevereiro de 2022