ABG presente em evento que reuniu especialistas em hidrogênio verde e energias renováveis
Durante dois dias, Porto Alegre sediou o primeiro evento de investidores e outros players da cadeia de produtos e serviços voltados para o hidrogênio verde e eólicas offshore. O Wind of Change – Encontro de investidores em Hidrogênio Verde e Eólicas Offshore/Nearshore reuniu representantes do Governo, entidades de fomento, bancos de investimentos, empreendedores do setor, grandes investidores públicos e privados. O evento aconteceu no Hotel Laghetto Moinhos, em 18 e 19 de abril.
A ABG Engenharia e Meio Ambiente esteve representada através de seu sócio-diretor Alexandre Bugin, que participou como debatedor no primeiro painel do evento: Debates sobre Aprendizados Regulatórios, Estruturais e Ambientais em Eólicas Onshore. Em sua fala, Bugin destacou a trajetória das energias renováveis no Rio Grande do Sul, desde as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) até a energia eólica e suas regulamentações. “Toda esta experiência neste processo evolutivo no Estado mostra a maturidade ambiental e a do empreendedor. É isso que o órgão ambiental quer do setor de consultoria e o empreendedor também quer: segurança. O empreendedor tem que ter confiança que vamos colocar em um estudo de impacto ambiental todas as previsões necessárias em termos de medidas e soluções para que o projeto seja viável, seja sustentável e é necessário que o órgão ambiental também tenha essa segurança”, afirmou.
Bugin destacou a contribuição e participação dos técnicos ambientais de consultorias na evolução das discussões sobre o zoneamento ambiental, diretrizes do licenciamento para eólicas e a articulação entre os órgãos governamentais e empreendedores do setor, entre outros. “Posso responder pelas empresas de consultoria ambiental que fazem parte do Sindienergia (Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul), inclusive o Sindienergia deve ser um dos poucos sindicatos setoriais que tem em sua composição prestadores de serviço de meio ambiente. Por que isso é importante? Porque existe um grau de responsabilidade das empresas que participam do projeto desde a base, discutindo com os empreendedores e com os investidores as questões relacionadas com o meio ambiente”. Alexandre Bugin é um dos diretores do sindicato na área eólica.
Também participaram deste primeiro debate Daniela Cardeal, diretora de operações da DGE Soluções Renováveis; Renato Chagas, presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam); Pedro Mallmann, diretor da Renobrax; e, Federico Bianchi, diretor de vendas da Nordex. A composição da mesa contou, também, com Marjorie Kauffmann, secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, e Fábio Branco, prefeito de Rio Grande.
Entre os palestrantes do Wind of Change estiveram presentes representantes de empresas, governos, órgãos reguladores e consultorias ambientais e de outras áreas de diversos países. A abertura do segundo dia do evento contou com a participação do governador do RS, Eduardo Leite, e da embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley.
Equipe da ABG no Wind of Change
Nos dois dias do evento que tratou sobre a geração de energias renováveis, além do sócio-diretor da ABG, mais três especialistas da empresa estiveram presentes. Eles participaram como ouvintes e comentaram sobre suas percepções a respeito de tudo que foi discutido.
O biólogo e gerente Marcos Vinicius Daruy afirmou que ter grupos de vários setores presentes no mesmo evento enriqueceu muito o debate. Daruy salientou que é importante conhecer as discussões das agências ambientais, e, também, participar dessas discussões no nível dos outros setores também. “É importante a gente estar por dentro das discussões que estão acontecendo nos órgãos ambientais, algo que diretamente nos afeta (sobre a ABG): como o desenvolvimento de termos de referência, saber quais os estudos que terão que ser desenvolvidos, ou seja, onde teremos que nos aperfeiçoar para podermos prestar bons serviços e entender os desafios do mercado, e, também, para estarmos preparados a fim de receber as demandas do setor e poder contribuir nas políticas públicas, no alicerce para a chegada do offshore”, concluiu.
Já para a engenheira civil e gerente Carla Volpato Citadin o que chamou sua atenção foi “que apesar dos estudos estarem avançados, mesmo não tendo nenhuma legislação ainda que defina o que que deve ser feito, ou não, existem algumas regras que as pessoas já sabem de outros empreendimentos, e que devem ser seguidos. Me parece que o empreendedor, o órgão ambiental e o governo estão todos engajados e olhando para o mesmo lado.
Para a bióloga Luciana Ferla o Wind of Change foi muito produtivo. “Todos os painéis foram positivos, desde a parte ambiental até a discussão voltada para investimentos e para os empreendedores, o planejamento e a parte operacional, tudo bem completo, abordando vários aspectos”.
O Wind of Change – Encontro de investidores em Hidrogênio Verde e Eólicas Offshore/Nearshore foi organizado em parceria entre Viex e o Sindienergia-RS, com o apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.